Já sei o que é que vão dizer, o que muitos já me disseram... que os Doors não são Doors sem o Jim Morrison, a figura carismática do grupo. A questão é que dois elementos da banda, o Ray Manzarek (teclista) e o Robbie Krieger (guitarrista) decidiram reavivar a boa música que produziam enquanto grupo... e eu pergunto, e porque não? Acreditem que é muito gratificante para uma pessoa que gosta de Doors ir a um concerto deste projecto... falo por mim, não consegui parar de me baloiçar. Convidaram para a voz alguém que, timbricamente, é parecido ao Jim Morrison, o Ian Astbury, ex-vocalista dos The Cult.
E assim foi, dia 13 de Janeiro, às 21:45, os Riders in The Storm iniciaram o concerto com um excelente blues para o pessoal entrar no clima do espectáculo ("Roadhouse blues"). De seguida veio a bomba... o pessoal delirou quando se começou a ouvir os primeiros toques da "Break on Through". O Ray Manzarek de vez em quando demonstrava o seu à vontade no teclado colocando um pé em cima dele e tudo, eheh.
Numa passagem inicial de uma música para a outra, o Ray está parado a observar o público... foi aí que eu dei um daqueles gritos histéricos que foi acompanhado por outros tantos e ele sorriu e cumprimentou-nos... no meu imaginário aquele sorriso foi para mim :D.
E o espectáculo assim continuou nesse clima, alguns charros pelo meio, algumas danças por parte do público, seguindo com a "Love me two times", "When the music is over" e depois, o público foi convidado a tomar um whiskey num bar na "Alabama song". Posteriormente tocou-se a "Blackdoorman" e a "Five to one", onde o Ray aproveitou para falar um pouco da vergonha que sente pelo que o Bush anda a fazer (concordo plenamente).
A "Spanish Caravan" teve uma entrada muito bem tocada pelo guitarrista Robbie Krieger. Mostrou bem ter algum conhecimento de música espanhola e do modo musical que eles costumam utilizar.
O espectáculo continuou com a "Not to touch the earth", "Touch me", "L.A. woman" e no encore, claro, a música mais conhecida dos Doors "Light my fire" e "Soul Kitchen".
No meio do espectáculo apresentaram os músicos... Ty Dennis na bateria, Phil Chen no baixo (o senhor tem um ar oriental). O Ray apresentou o Robbie como um dos melhores guitarristas com quem tocou e o Ray foi apresentado como "O homem que descobriu o Jim Morrison".
Sim, o concerto foi, sem dúvida, uma homenagem ao Jim Morrison... achei curioso o facto do vocalista não ter feito o papel principal... deu esse papel ao Ray Manzarek que brilhou nessa noite. Ai... já tinha saudades de ouvir aquele orgão com um som característico dos anos 70... mas soube-me a pouco... achei o concerto curto... eram para ter tocado também a "Riders on The Storm" e não tocaram.
Só tenho a apontar um aspecto negativo. As miúdas malucas terem ficado à frente de toda a gente só por estarem dentro da área de comunicação ou terem conhecimentos nesse aspecto. Ninguém é mais que ninguém e não concordei com isso.. mas de resto...
Queria dedicar este post ao rapaz com quem costumo falar no canal #nirvana que brilhou nessa noite com a sua boa onda, à Inês, que conheci no final do concerto e ao Joel que teve paciência para me aturar... e já agora... os roadies deviam ter atirado também os cabos como pedi! :D*
1 comentário:
Este comentário, que talvez mais pareça um testamento, já cá devia de tar à mais tempo, ms cmo o meu acesso à net é 1 tanto ou qnto precário...
desde 2003, qndo os "Doors" cá vieram que disse aos meus pais: "da próxima tb vou, dê por ond der!!" (eles foram a esse concerto, no Atlântico). portanto, a minha prenda de natal foi um bilhete e valeu bué a pena, foi mto bom.
embora sem o Jim, para mim tar na presença de Ray Manzarek e de Roddy Krieger, que considero dois "monstros" da música foi ... do best!! contudo, será mesmo que o Jim ñ tava lá??? eu cá acredito, digam e pensem o que quizerem, que sim! aquelas músicas foram escritas e cantadas por ele, The Lizard King. logo, tal cmo tdos os artistas, um pedaço dele está reflectido e contido nakelas músicas, são a sua obra. elas são os sentimentos e mensagens que Jim Morrison sentia, queria passar e nas quais acreditava. Vi este concerto como um tributo ao Jim e à boa música que ele e os The Doors sempre fizeram.
Quando finalmente as luzes se apagaram, às 21:45, e ouvi aquele blues que eu tão bem conheço, delirei, "Roadhouse Blues" é das minhas favoritas... Saltei, gritei, cantei e arrepiei-me toda!!!! Ray é um génio do teclado e a entrada que Robby Krieger fez em "Spanish Caravan" levava qualker 1 às nuvens. Nunca vou conseguir tocar nem um décimo do que ele toca. :)
Em suma, foi o melhor concerto de sempre. quero agradecer ao people que foi cmg (aos meus pais, ao Marco, ao Fernando e ao Rui; o tipo que comprou o último bilhte existênte - sortudo :D eheh!), à Inês Bento (q ñ foi, ms q vibrou com o "Break on through" pelo tlm e teve lá em espirito)e a ti Solange (kurti conhecer-t, xpero q mantenhamos o contacto e o teu texto tá 5*).
Ah!..., é verdade, obrigado aos roadies q m atiraram uma garrafa d água com o alinhamento do concerto, estão ambos religiosamente guardados no meu quarto. mas concordo cntg, os cabos tb deviam ter vindo connosco.:D*
"this is the end, my only friend, the end..."
Enviar um comentário