quarta-feira, dezembro 20, 2006

"RAP" português

Chegou a época natalícia, e como normalmente faço, no dia 1 de Dezembro fiz a minha árvore de Natal. Era uma manhã como as outras, todos os canais televisivos estavam a dar os programas da manhã, o “Você na TV” na TVI e na SIC o programa da Fátima Lopes, que acho que se chama “Fátima” e suponho que também deveria estar a dar a “Praça da Alegria” na RTP. Até aí tudo bem, comecei a fazer a minha árvore de Natal até que oiço uns senhores de meia-idade a cantar na televisão, olho e estava na SIC. O que tinha de extraordinário? Reparei que eram três senhores, como já disse de meia-idade, que tocavam acordeão e o “reco-reco”. Cantavam improvisando e iam elogiando o programa da Fátima Lopes, sempre em rima. Eu disse cantavam? Enganei-me, eles falavam alto. O mais engraçado é que depois começaram a “ofenderem-se” uns aos outros e a criticarem a sociedade. Agora imaginem, que em vez de três senhores de meia-idade temos três moços norte-americanos e em vez do reco-reco e do acordeão, eles próprios fazem os sons de batidas com a boca e com as mãos, marcando o seu próprio ritmo, que é sempre o mesmo. E começam a fazer a mesma coisa que os senhores de meia-idade fazem, começam a criticar a sociedade e a maltratarem-se uns aos outros. Que conclusão chegam? Eu cheguei à conclusão que os norte-americanos imitaram os portugueses. Fui à wikipédia e diz: “Rap (Batida). Na língua das ruas em ritmo e poesia, expressão musical-verbal da cultura. O Rap é um género musical surgido no início dos anos 1970 nos Estados Unidos da América, é uma espécie de texto com rimas falado em ritmo com instrumentos musicais.”
Os norte-americanos foram buscar ideias aos nossos senhores de meia-idade, que já faziam isto há muito mais tempo e com muito mais experiência. E anda por aí muitos jovens portugueses a tentar imitar o que os norte-americanos fazem, deviam olhar para os nossos portugueses de meia-idade.
Deixo-vos com um vídeo natalício e como estamos na “Era” do Gato fedorento, deixo-vos com a história diferente sobre o presépio “Os três gays magos”. Bom Natal!!


Até à próxima!